Um grupo de gaijas que partilha as suas aventuras, desventuras, traumas, alegrias, sonhos, depressões, desejos, angustias, receitas, ideias, conhecimentos, desabafos, enfim, basicamente o que nos apetecer!! Gaija 01 Gaija 02 Gaija 03 Gaija 04 Gaija 05 GAija 06 Gaija 08 Gaija 09

APETITES

Apetece-me escrever e não tenho tempo.
Apetece-me sobretudo parar. À beira mar, no cimo de um monte, nas ameias de um castelo, na crista de uma duna, na vigia de um farol. Contemplar o horizonte e deixar os meus olhos vaguear por toda a linha que divide o visível do “invisível”.
Perder-me nos pensamentos, nos sonhos.
Apetece-me encher o peito de ar, sentir o sol na pele, o vento na cara. No meio do verde, da terra seca ou do mar encrespado.
Apetece-me simplesmente parar as horas, suspender o tempo num momento de serenidade.
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POBREZAS

“A pobreza é a pior forma de violência.”
Mahatma Gandhi, pacifista indiano

E nós estamos cada vez mais pobres ….. economicamente, socialmente, politicamente, culturalmente, espiritualmente.
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CABARET


Ontem fui assistir ao Cabaret, em cena no Maria Matos. E o que vos posso dizer do espectáculo?
Simplesmente que
é um musical.
foi encenado pelo Diogo Infante.
a personagem principal – a Sally Bowles, é protagonizada pela vencedora de um programa de televisão produzido para o efeito.
a história é sobre o encontro entre um pseudo-escritor americano e uma estrela de um clube de cabaret, numa Alemanha já sob a ascensão nazi ao poder.
Que um dos actores é o Henrique Feist. A verdadeira alma do espectáculo! De todo o espectáculo, mesmo. E que pela sua presença (ou ausência), cria um vazio enorme sempre que não está em palco. Quando ele entra, despertam-se nas cadeiras os sentidos, a energia flui e os olhos reabrem-se sem custo para não perder pitada.
A colocação e projecção da voz, a dicção, a expressividade e atitude em palco, faz-nos esperar a todos os minutos que volte rapidamente à cena.
Do resto pouco há a contar. Até a Sally Bowles ‘me soube’ a pouco.
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SEDA

Este curto romance de Alessandro Baricco, é sobre um comerciante francês, de bichos da seda, que nas suas viagens ao Japão se apaixona platonicamente por uma misteriosa mulher de traços ocidentais. A escrita é extremamente elegante, delicada e poética. O tempo flui lento, silencioso e efémero, conferindo uma áurea de mistério e sedução à narrativa.
Embora algo estranho (fiquei confusa com o fim…) e apesar de não ser o “meu tipo” de livros, por ser demasiado “meloso” a verdade é que provavelmente vai permanecer na minha memória.
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É NOJENTO!

É o 1º adjectivo que me vem à cabeça.
Meryl Streep não é linda (acho que todos concordam) mas é óptima actriz e tem estilo, muito ESTILO.
Dança bem mas não sabia que também cantava bem, é um ABUSO! Para uns terem tudo outros têm tão pouco (...estou a pensar em mim...).
Ri como nunca o fiz a ver um filme, sou daquelas chatas que nunca acha piada e fico-me, quase sempre, pelo esboçar dum sorriso (por educação), mas ontem não, bati o pé quase sempre (que eu já sou gaija cota e como tal sou comedida).
Mas senti-me tão FELIZ com aquele filme tão simples (como as coisas simples podem ser tão especiais!), e pela 1ª vez sinto uma vontade louca de o rever, espero que em breve, pois vale mesmo a pena.
Sim Fi, o Pierce Brosnan não canta bem, mas com aquele cartão de visita para que é que o homem precisa de voz? É um charme...
Nem o receio com que com que fiz as viagens de metro e de comboio na linha de Sintra (entre as horas já perigosas 21H/22H), nada manchou a noite da minha "MAMMA MIA".
VÃO VER!
GJ4