Apetece-me escrever e não tenho tempo.
Apetece-me sobretudo parar. À beira mar, no cimo de um monte, nas ameias de um castelo, na crista de uma duna, na vigia de um farol. Contemplar o horizonte e deixar os meus olhos vaguear por toda a linha que divide o visível do “invisível”.
Perder-me nos pensamentos, nos sonhos.
Apetece-me encher o peito de ar, sentir o sol na pele, o vento na cara. No meio do verde, da terra seca ou do mar encrespado.
Apetece-me simplesmente parar as horas, suspender o tempo num momento de serenidade.
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Há 11 anos