Um grupo de gaijas que partilha as suas aventuras, desventuras, traumas, alegrias, sonhos, depressões, desejos, angustias, receitas, ideias, conhecimentos, desabafos, enfim, basicamente o que nos apetecer!! Gaija 01 Gaija 02 Gaija 03 Gaija 04 Gaija 05 GAija 06 Gaija 08 Gaija 09
AlÔ!

Teste!!

Um, dois

Um, dois..

Jantar de 07 Novembro 2008

No passado dia 7 de Novembro, foi dia de mais um combíbio gastronómico da trupe das BDGBDB. Infelizmente, não podemos contar com 2 BDG, devido a motivos de saúde (isto a idade começa a não perdoar..).
Desta vez o local do repasto foi um restaurante alentejano, ali para o lados de Campo de Ourique. Comeu-se muito bem, desde secretos e plumas de porco preto, passando pela alheira até à alheira assada. Tudo regado com duas garrafinhas de Muralhas. Foram proibidas sobremesas, eheheh (ainda bem que não foi a Gj8..).
Houve prendinhas distribuidas, Cds Mamma Mia, ambientadores (dados com perfumes.....ahahahaahah!), sabonetes maravilhosos, cachecol artesanal, que fez a delicia das presentes e livro. Agora que estão as aniversariantes (quase) todas presenteadas, é hora de começarmos a pensar na prenda Natalícia!
Destaque ainda para uma Gj que distribuíu pézinhos de cebolinho, poejo e pimentos-piri-piri-de-forma-estranha, para plantarmos nas nossas mini-hortinhas!!
E pronto, de resto foi muita gargalhada, muito riso, muita alegria, muita conversa, muita foto e momentos que nos deixam revigoradas e com novas baterias para enfrentar as nossas vidas diárias!!
Gj5

S. Martinho



· A cada bacorinho vem o seu S. Martinho.

· Em dia de S. Martinho atesta e abatoca o teu vinho.

· Martinho bebe o vinho, deixa a água para o moinho.

· No dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.

· No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.

· No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.

· No dia de S. Martinho, mata o porquinho, abre o pipinho, põe-te mal com o teu vizinho. (sic.)

· No dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume, assa castanhas e prova o teu vinho.

· No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o teu vinho.

· Pelo S. Martinho abatoca o pipinho.

· Pelo S. Martinho castanhas assadas, pão e vinho.

· Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.

· Pelo S. Martinho nem nado nem no cabacinho.

· Pelo S. Martinho prova o teu vinho; ao cabo de um ano já não te faz dano.

· O Sete-Estrelo pelo S. Martinho, vai de bordo a bordinho; à meia-noite está a pino.

· São Martinho, bispo; São Martinho, papa; S. Martinho rapa.

· Se o Inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.

· Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.

· Veräo de S. Martinho säo três dias e mais um bocadinho.

· Vindima em Outubro que o S. Martinho to dirá.



São Martinho é santo patrono dos alfaiates, dos cavaleiros, dos pedintes, dos restauradores (hoteis, pensões, restaurantes), dos produtores de vinho e dos alcoólicos reformados, dos soldados... dos cavalos, dos gansos, e orago de uma série infindável de localidades de Beli Benastir, na Croácia, a Buenos Aires, na Argentina (fonte Catholic Community Forum) passando, evidentemente, por numerosíssimas sítios de Norte a Sul de Portugal.

O facto de o seu dia coincidir com a época do ano em que se celebra o culto dos antepassados e com a altura do calendário rural em que terminam os trabalhos agrícolas e se começa a usufruir das colheitas (do vinho, dos frutos, dos animais) leva a que a festa deste Santo tenha toda uma componente de exuberância que actualmente tende a prevalecer.
Gj5



E posto isto, comunico que hoje é dia de encontro gastronómico das BDGBDB!!!!


Gj5

APETITES

Apetece-me escrever e não tenho tempo.
Apetece-me sobretudo parar. À beira mar, no cimo de um monte, nas ameias de um castelo, na crista de uma duna, na vigia de um farol. Contemplar o horizonte e deixar os meus olhos vaguear por toda a linha que divide o visível do “invisível”.
Perder-me nos pensamentos, nos sonhos.
Apetece-me encher o peito de ar, sentir o sol na pele, o vento na cara. No meio do verde, da terra seca ou do mar encrespado.
Apetece-me simplesmente parar as horas, suspender o tempo num momento de serenidade.
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POBREZAS

“A pobreza é a pior forma de violência.”
Mahatma Gandhi, pacifista indiano

E nós estamos cada vez mais pobres ….. economicamente, socialmente, politicamente, culturalmente, espiritualmente.
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CABARET


Ontem fui assistir ao Cabaret, em cena no Maria Matos. E o que vos posso dizer do espectáculo?
Simplesmente que
é um musical.
foi encenado pelo Diogo Infante.
a personagem principal – a Sally Bowles, é protagonizada pela vencedora de um programa de televisão produzido para o efeito.
a história é sobre o encontro entre um pseudo-escritor americano e uma estrela de um clube de cabaret, numa Alemanha já sob a ascensão nazi ao poder.
Que um dos actores é o Henrique Feist. A verdadeira alma do espectáculo! De todo o espectáculo, mesmo. E que pela sua presença (ou ausência), cria um vazio enorme sempre que não está em palco. Quando ele entra, despertam-se nas cadeiras os sentidos, a energia flui e os olhos reabrem-se sem custo para não perder pitada.
A colocação e projecção da voz, a dicção, a expressividade e atitude em palco, faz-nos esperar a todos os minutos que volte rapidamente à cena.
Do resto pouco há a contar. Até a Sally Bowles ‘me soube’ a pouco.
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SEDA

Este curto romance de Alessandro Baricco, é sobre um comerciante francês, de bichos da seda, que nas suas viagens ao Japão se apaixona platonicamente por uma misteriosa mulher de traços ocidentais. A escrita é extremamente elegante, delicada e poética. O tempo flui lento, silencioso e efémero, conferindo uma áurea de mistério e sedução à narrativa.
Embora algo estranho (fiquei confusa com o fim…) e apesar de não ser o “meu tipo” de livros, por ser demasiado “meloso” a verdade é que provavelmente vai permanecer na minha memória.
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É NOJENTO!

É o 1º adjectivo que me vem à cabeça.
Meryl Streep não é linda (acho que todos concordam) mas é óptima actriz e tem estilo, muito ESTILO.
Dança bem mas não sabia que também cantava bem, é um ABUSO! Para uns terem tudo outros têm tão pouco (...estou a pensar em mim...).
Ri como nunca o fiz a ver um filme, sou daquelas chatas que nunca acha piada e fico-me, quase sempre, pelo esboçar dum sorriso (por educação), mas ontem não, bati o pé quase sempre (que eu já sou gaija cota e como tal sou comedida).
Mas senti-me tão FELIZ com aquele filme tão simples (como as coisas simples podem ser tão especiais!), e pela 1ª vez sinto uma vontade louca de o rever, espero que em breve, pois vale mesmo a pena.
Sim Fi, o Pierce Brosnan não canta bem, mas com aquele cartão de visita para que é que o homem precisa de voz? É um charme...
Nem o receio com que com que fiz as viagens de metro e de comboio na linha de Sintra (entre as horas já perigosas 21H/22H), nada manchou a noite da minha "MAMMA MIA".
VÃO VER!
GJ4

Simplesmente...

...ADORÁVEL!



Sei que sou suspeita, porque a musica dos ABBA funciona como um clique em mim, (assim que oiço o ritmo começa a percorrer o meu corpo, desde o mais pequeno bater do pézinho, a uma vontade louca de cantar bem alto com os braços no ar), mas... adorei o filme!
A história é muito simples, o argumento conta-se em 5 minutos, mas o envolvimento, a alegria, a musica é contangiante!! Ainda bem que optei por uma sessão nos Cinema City, no Centro Comercial Allegro, a sala é muito boa, cadeiras super confortáveis, ecrã enorme, som brutal...tudo se conjugou para ver este filme de uma forma optima.
Dificil mesmo, foi ficar sentada, pois em algumas (muitas!)partes do filme, só me apetecia levantar, dançar e acompanhar as coreografias da Donna e companhia!! (este video tem o excerto da parte em que mais me apeteceu levantar da cadeira e começar a correr, saltar atrás delas, dançar de braços no ar e por fim mergulhar naquele mar maravilhoso!)... E aquela ilha grega, dios mio, acho que era o sitio ideal para passar o resto dos meus dias!!!
Sai com vontade de ver outra vez o filme....logo na sessão a seguir! Mas pronto, quando sair em DVD... será uma optima prenda para me oferecerem.....ehehheheh!!!!
You can dance....having the time of your life!!




Gj5

BAD MORNING



O maior pesadelo ... dos chefes!

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os poderes do gengibre

Trata problemas digestivos, circulatórios e dores articulares. É saboroso. Conheça o gengibre e aprenda a introduzi-lo nos seus hábitos alimentares.
Com folhas em forma de lança e raízes com aspecto característico e inconfundível, o gengibre é uma planta ancestral que, devido às suas propriedades, se diz ser oriundo do Jardim do Éden. Zingiber deriva de uma palavra de origem Sânscrita que significa “forma de chifre”, em referência às protusões na raiz da planta.
Nativo da Ásia, cresce ao longo dos trópicos, em especial entre a Índia e a China, sendo a sua propagação feita através da divisão da raiz. Desenvolve-se bem em solos férteis e necessita de muita chuva, chegando a atingir 1,2 metros. O seu rizoma é retirado ao fim de 10 meses. Depois de lavado é posto de molho, sendo por vezes fervido e pelado.
Utilizado como especiaria devido ao seu aroma e sabor muito característicos, a raiz de gengibre é também usada medicinalmente com diversos fins. Rica em óleo essencial (2 a 3%) como o zingibereno, geraniol e linalol, possui ainda substâncias que lhe dão um sabor acre e picante: os gingeróis e soagóis (presentes na fracção resinosa), amido (60%), lecitinas, proteínas e sais minerais. Devido à natureza dos seus constituintes, o gengibre tem uma acção estimulante da secreção salivar e gástrica, aumentando o tónus da musculatura intestinal e o peristaltismo, sendo estas acções atribuídas às substâncias picantes. Além desta acção, o gengibre é também um excelente antiemético natural no combate aos enjoos das viagens.
Tem ainda um efeito positivo em situações de problemas respiratórios (gripes e constipações), como excelente antiséptico e anti-inflamatório. Devido às suas características pungentes (picantes), o gengibre é também um estimulante circulatório, podendo ajudar em casos de frieiras e má circulação nas mãos e nos pés.

Os orientais costumam ainda aplicar compressas de gengibre sobre zonas dolorosas, para aliviar dores articulares e musculares.
(retirado de Performance Online)
Gj5

Já....



.....tenho o 'rei' dos catálogos!!
GJ5

os meu ninos...


Tal como prometido aqui vão as fotos (possíveis!) dos meus meninos todos. Sem nenhuma ordem em especial, apresento-vos: Boris, Jodie, Foster, Verde, Azul, Mike, Melga e Nhoca!!

GJ5

MAMMA MIA


Não perdia por nada deste mundo este filme, mesmo com as várias criticas negativas que tenho lido. A participação da grande Meryl Streep é condição suficiente para tal.
E não me arrependi nada.
É despretencioso, descontraído, fresco, alegre, hilariante. O magnífico cenário(ou não fosse na Grécia), a sublime interpretação da Meryl Streep e a música do Abba são a alma do filme.
Difícil é manter-nos quietos na cadeira. Na sessão a que assisti (uma discreta e calma sala dos arredores de Lisboa, fora do circuito dos centros comerciais e grandes salas de pipocas), o público presente bateu o pézinho, abanou a perna, cantou e riu do princípio ao fim. Sentia-se no ar o ambiente de festa que se vivia no filme, pressentia-se o esforço de controlo que cada um exercia sobre o seu corpo (com gestos e voz contida) e acho que só por vergonha não nos pusemos todos em pé a dançar e a cantar.
O único senão é o Pierce Brosnan, pouco á vontade e sem qualquer voz para cantar, estava pouco convincente no papel e parecia caído ali de páraquedas.
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(des) organizações


Nunca fui uma pessoa que primasse pela organização. Sempre me orientei na desorganização, transversal a praticamente tudo na minha vida. As coisas muito arranjadinhas, muito perfeitinhas fazem-me 'espécie'. Como é obvio, esta minha desorganização já me trouxe alguns dissabores e stresses, quando tento encontrar algo que não acho, embora tenha a certeza absoluta que está 'por ali'... Só de pensar, por exemplo, que um dia as Finanças me possam pedir para ir fazer prova dos IRS de anos anteriores, quase que tenho um AVC... Mas tambem me sucede o contrário, isto é, arrumar um objecto, papel, ficheiro, etc, tão bem arrumadinho, que depois não o consigo encontrar! (acho que o meu sistema de neurónios não está preparado para reagir a coisas nos sítios previsíveis...).



Bem, este blá blá todo, para enquadrar a conversa que hoje tive com a minha chefe... Chegam-me muitas vezes coisas urgentes para fazer.. até aqui tudo bem.. mas antes dessa urgência estar 'atendida', chega uma outra urgência, mais urgente que a primeira urgência (que logo fica para trás..) e assim sucessivamente... (uso o termo 'urgência', mas não, não trabalho em nenhum hospital, mas aqui gostam de qualificar algumas tarefas de urgências...). Conclusão, cheguei a um ponto em que fiquei atolada, afogada em papelada, em urgências que o deixaram de ser (será que alguma vez foram?), numa desorganização imposta (sim, porque quando sou eu a provocá-la, desenrasco-me!.. ou não ;P), da qual me sentia refém e me bloqueava qualquer intenção de a resolver (acho que estava com o Sindrome de Estocolmo aplicado a papeis).



Todo este bloqueio, provocou em mim uma desmotivação corrosiva, que tal pescadinha-de-rabo- na-boca, me bloqueava ainda mais e me alentava a vontade de deixar este trabalho, mas sem saber muito bem que outras alternativas teria.... Hoje finalmente conversei com a minha chefe, reconhecendo que precisava de ajuda para me organizar, para me motivar, para merecer (o pouco) que ganho ao fim do mês... Ela foi excelente, em conjunto 'reorganizamos' tudo, prioridades definidas, tralha para o Arquivo, etc. Comprometi-me perante ela, que num prazo de uma semana despacharia tudo o que tenho pendente. Comprometi-me perante mim mesma que vou conseguir chegar a horas decentes... Não vai ser fácil, mas é um desafio. E os desafios geralmente tem o dom de me motivar... a ver vamos..



nota: Amanhã já vou poder estrear a minha t-shirt (clicar aqui para ver tshirt)!! Não sabia quando esta conversa iria acontecer, mas acho que perdia toda a minha 'credibilidade' se fosse ter a tal conversa com um touro aramado em ninja na camisola.. :P

Eu sei, mas não devia

"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor.

E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.

E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e a ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.
As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
A lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.

Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma."
de Marina Colasanti
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uma tarde nas compras....

No LouresShopping, na Salsa:


Uma: Hum... Já não está nada em saldos.... (desanimo)

Outra: Pois não... (desanimo tambem)

Uma: Calças giras!! (esperança a renascer)

Outra: Pois são!

Uma: Beemmm... Nem posso acreditar no preço! 29 euros! (quase em histeria de gaija)

Outra: Sério??! Fogo!!

Uma: Vou ver se tem o meu tamanho, para ir experimentar! (quase aos saltos)

Outra: Sim, são muito giras e o preço bem acessivel, tendo em conta a loja!

(1 minuto depois de finalmente ter encontrado o número pretendido)

Uma: .............. (silêncio)

Outra: Então? Não vais experimentar?

Uma: Não.... (engole em seco)

Outra: Então?

Uma: A final as calças custam 129 euros......

Outra: Como assim??!! (olhos a esbugalhar) Não estavam marcadas a 29 euros??

Uma: 29 euros é o cinto que está nas calças.... (expressão de Calimero)...

Outra: Fo#$%&#!

(saida da loja em silêncio e com ar destroçado...)

GJ5

Doenças Urbanas Modernas




40km de Lisboa e do lado esquerdo o recorte do castelo de Palmela. O carro devora o asfalto e conduz-nos ao centro do monstro.
O ar começa a pesar-me no peito. Abro o vidro e espero que o vento, turbulento, que entra facilite a respiração. Sem resultado. A sensação de opressão e claustrofobia alastra e toma conta de mim.
Entrámos na sua área de influência. Um anel magnético envolve a grande metrópole e suga-nos para o seu núcleo, quente, fervilhante, sufocante.
Quero voltar para trás. O meu corpo já foi apanhado pelos tentáculos da capital mas o meu espírito debate-se, nega e recusa a existência que se antevê. Mais um ano de agonia – trabalho rotineiro, desmotivante, ambientes tristes, sombrios, de ar viciado e fechado, transportes públicos apinhados de “calor humano”, transpirados, agitados, atrasados, barulhentos, desconfortáveis, bafientes, enfim …… (suspiro).
A capital estende os seus tentáculos e prende-me cada vez com mais força, antes que o meu corpo ceda aos caprichos e vontades da alma.
É nestas alturas que me apetece ser hippie. Viver em comunidade, algures num qualquer ponto perdido no Algarve ou Alentejo, com vista para o mar. Pés descalços, bem em contacto com a terra, a roupa apenas necessária para proteger do frio, cabelos ao vento e despojada de todos os bens materiais superfulos – telemóveis, portáteis, tomtom’s, ….
A primazia do espírito sobre o corpo, o Ser em detrimento do Ter.
O meu sonho é um ano ter coragem de não voltar, de cortar com o existente e recomeçar de novo, noutro lugar qualquer a sul, outro trabalho, outra forma de vida.
Pronto, …… isto só para dizer que tou neura! Sofro de depressão e stress traumático pós-férias provocado pela proximidade da grande urbe.
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O Efeito Abelha Maia


Se pensavam que só havia o efeito borboleta, desenganem-se. Este verão depois de tanta conversa sobre mesoterapia, injecções e dietas, fui literalmente atingida, fulminada por este síndrome.
E o que é? Como se descobre? Descobre-se depois nas férias, depois dos gelados e da bela da gamba e especialmente nas fotografias. Passo a relatar a minha experiência. O choque aconteceu já em Lisboa quando mandei revelar as fotos de verão, e foi quando vi uma foto minha atrás do saco térmico (Lancheira), em que apareço sentada, com uma pançola proeminente. Ora aí está o efeito, é quando toda a nossa gordura corporal se resolve "ajuntar" na barriga. Bracinhos fininhos e pernas fininhas e depois aquela zona absolutamente rechonchuda.
Claro que ia desmaindo ao ver a foto, não disse muitos palavrões porque não parecia bem, ainda tentaram dizer que as fotos não favorecem. Podem não favorecer, mas não acrescentam "pneus".... tenho que me começar a ver ao espelho sentada, porque de pé até disfarça, e achava que não estva assim tão mal, mas estou e senti-me traída. A partir de agora e até perder peso, só vou estar na praia ou de pé, ou deitada de barriga para baixo... sentada só de fato de banho espartilhado. Fotos só do pescoço para cima....actividades "pessoais" de luz apagada: Era tão bom quando não havia luz elétrica... porque as gaijas na penumbra ficam mais elegantes e não se vê a celulite.